Salmo 143
2. E não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.
3. Pois o inimigo perseguiu a minha alma; atropelou-me até ao chão; fez-me habitar na escuridão, como aqueles que morreram há muito.
4. Pois que o meu espírito se angustia em mim; e o meu coração em mim está desolado.
5. Lembro-me dos dias antigos; considero todos os teus feitos; medito na obra das tuas mãos.
6. Estendo para ti as minhas mãos; a minha alma tem sede de ti, como terra sedenta. (Selá.)
7. Ouve-me depressa, ó SENHOR; o meu espírito desmaia. Não escondas de mim a tua face, para que não seja semelhante aos que descem à cova.
8. Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma.
9. Livra-me, ó SENHOR, dos meus inimigos; fujo para ti, para me esconder.
10. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana.
11. Vivifica-me, ó SENHOR, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira a minha alma da angústia.
12. E por tua misericórdia desarraiga os meus inimigos, e destrói a todos os que angustiam a minha alma; pois sou teu servo.